Marca não identificada. Adquirido de fornecedor. Pode ter sido feito por oficina de funilaria de precisão, através de desenhos de fabricação (a Fundacentro fornecia os desenhos aos interessados). Este equipamento foi oferecido pelo Higienista Antonio Batista Hora Filho, HOC 0021. Pelas imagens, pode-se ver que está em muito bom estado. O elutriador vertical é um separador dinâmico de dimensões de partículas.
A poeira de algodão separada dinamicamente pelo elutriador é coletada em um filtro de PVC de 5 µm.
Para fazer a separação de fibras que atingem o filtro, conforme o padrão de avaliação, a vazão tem que ser operada a 7,4 +/- 0,2 litros por minuto (requisito OSHA e tecnicamente adotado).
Ainda hoje são poucas as bombas a baterias capazes de manter essa vazão por até 8 horas ou mais. Até tempos razoavelmente recentes (e talvez ainda hoje), o que se fazia era usar uma bomba de vácuo de laboratório, conectada à rede de energia. Para se obter vazão constante, usava-se um “orifício limitante” calibrado para 7,4 litros por minuto.
Entretanto, o orifício só funcionava corretamente se a perda de carga através dele (antes / depois) fosse superior a ½ atmosfera. Esse é um requisito teórico explicado pela Termodinâmica do Escoamento Compressível. O orifício funciona como um “bocal” (como a saída de um motor a jato) que, com essa perda de carga, entra em regime “blocado” (o escoamento bloca) e, nessas condições, a vazão em massa pelo orifício é constante. Como o ar é homogêneo, a vazão em volume também será constante.
Causo:
“Não exatamente um causo, mas é importante saber que, se qualquer pesquisador ou fabricante quiser desenvolver um outro sistema de coleta de poeira de algodão, existe um protocolo de ensaio de equivalência, com metodologias estatísticas, desenvolvido pelo NIOSH, para que se demonstre essa equivalência. Só então poderá ser usado para a coleta.”