Ao lado da MSA, a DRÄGER foi pioneira numa forma metódica de avaliação de agentes químicos através de tubos detetores colorimétricos. Observe-se que a grande tecnologia que existe aqui está nos tubos colorimétricos, uma aposta que deu certo na época, que continua vivo até hoje. Inclusive, embora projetada em 1930, esse modelo perdurou no mercado até meados dos anos 1990.
Características
O projeto mecânico é simples e confiável. A manutenção é simples, pode ser feita em campo, por exemplo, das válvulas de admissão e escape. Os testes antes do uso também, que são basicamente da estanqueidade (tempo mínimo para abertura com tubo selado colocado) e o esticamento da correntinha. O teste de volume amostrado tem que ser feito com uma bureta, em laboratório.
Este modelo é dos anos 80. A tecnologia prossegue, pela simplicidade, preço razoável e confiabilidade (CV estatístico razoável a bom). O modelo atual é “modernizado”, tem um contador de bombadas, mas é essencialmente o mesmo projeto.
Alguns tubos tem um número exagerado de bombadas (havia o caso do ácido sulfúrico, com N=100), mas no geral a operação é simples.
Causo
Na Fundacentro dos anos 1980, segundo M. Fantazzini “tínhamos um medidor portátil de CO. O gás de calibração era importado e muito caro. Então, decidimos mandar fazer um gás em um fornecedor especializado. Quando chegou, fomos calibrar o medidor e usar o gás, mas resolvemos comparar com os tubos Dräger. Estava diferente. Tenta e retenta, o gás de calibração, que devia ter valor nominal 60 ppm, não tinha 60 ppm. Reclamamos. A empresa, superespecializada, não quis acreditar. Resumo: o gás de calibração original, vindo da Europa, estava errado. A bomba Dräger salvou o nosso trabalho futuro, garantindo medições corretas…”