PREVENINDO A COVID 19

Os Higienistas Ocupacionais têm papel primordial na prevenção de doenças que possam ser originadas a partir das condições dos ambientes de trabalho. Entendemos que, em determinadas situações, sua responsabilidade extrapola os locais de trabalho, como no caso da pandemia da COVID 19 pela qual atravessamos. Nesses casos, ela abrange diversos aspectos que devem ter início com a veiculação da correta informação que não venha a causar pânico entre as pessoas, mas que as sensibilize sobre suas responsabilidades individuais e coletivas. Assim é que, embora já tenhamos farta divulgação de procedimentos básicos fundamentais para prevenirmos o alastramento da COVID 19, sempre é prudente reforçarmos que esse é o momento de:

  • Praticar o isolamento social, difícil para a cultura brasileira, mas necessário e fundamental para evitar a proliferação da doença;
  • Manter os trabalhadores de atividades essenciais e que, portanto, não podem se ausentar do trabalho, bem informados sobre como prevenir a contaminação pelo vírus da COVID 19, dentre outras ações:
    • Lavar as mãos com água e sabão com maior frequência, garantindo sua completa higienização;
    • Utilizar álcool em gel para essa higienização quando não tiver acesso à água e sabão;
    • Retirar calçados antes de entrar em seus domicílios, desinfetando-os, sobretudo suas solas, com água sanitária;
    • Retirar as roupas e colocá-las imediatamente para lavar ou, na impossibilidade disso, em sacos plásticos para higienização futura;
    • Tomar banho antes de interagir com familiares;
    • Caso necessário, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual – EPIs – adequados e sempre seguindo as recomendações de manuseio, utilização, higienização e descarte;
    • Orientar os colegas de trabalho, bem como familiares, sobre os cuidados básicos aqui mencionados e que devem ser a regra nesse período que atravessamos;
    • Cuidar com o máximo de atenção de pessoas idosas que são mais susceptíveis aos desdobramentos mais graves da doença;
    • Postergar todas as atividades externas que não sejam imprescindíveis.

Com base nas experiências de países que já passaram pela fase de contaminação que o Brasil ora enfrenta, esses procedimentos visam a distribuir os casos de pessoas contaminadas em período mais longo, evitando que um número muito grande de doentes venha a precisar de cuidados médicos, sobretudo intensivos, o que sobrecarregaria os hospitais e Unidades de Tratamento Intensivo – UTI – inviabilizando o atendimento a todos. Se tivermos sucesso nesse propósito, conseguiremos passar por esse difícil momento com o mínimo de perdas de vidas de nossos cidadãos.

Finalmente, tão importante quanto as recomendações anteriores, é vital o acompanhamento com atenção de todas as instruções e determinações do Ministério da Saúde que vem fazendo um trabalho sério, fundamental e competente.

Boa sorte a todos nós, brasileiros e irmãos de outras nacionalidades, que enfrentamos essa grave situação que certamente será vencida com nossa união, prevenção e prudência.

Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais – ABHO